Preços referentes ao milho caíram no mercado físico brasileiro, pressionados pelo avanço da colheita que já atingiu 13% no PR, mais de 60% no RS e 35% em Goiás. Conforme levantamento da T&F Consultoria Agroeconômica, a produção pode não acompanhar a demanda, dando apenas uma folga.
É apontado pelos dados que a queda sazonal enfrentada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina pode não prejudicar a longo prazo, com aproximadamente 6,0 milhões de toneladas, que tem que ser buscadas ou no Mato Grosso do Sul, ou no Paraguai ou na Argentina, como estão fazendo a JBS e a Bunge.
Conforme os analistas, os principais fatores que contribuíram para essa queda são o alto custo para os consumidores de carne, as boas perspectivas para as safras de milho de inverno no Brasil e a fraca demanda para o milho norte-americano, que mantém a Bolsa de Chicago em baixa.
Porém alguns fatores que contribuem para a escolha de produtores são: a grande demanda de exportações diretas de milho em grão, aquecida demanda por carnes, seja no Brasil ou no Mundo e o Dólar alto, que favorece as vendas externas.
A T&F fez uma recomendação ainda em dezembro para que o mercado futuro de São Paulo fosse usado para fixar o valor de compras menores. Para quem seguiu esta recomendação, de fixar o preço na B3 a R$ 47,90, tem hoje em dia uma vantagem de R$ 3,42/saca a mais.