Em um trabalho de inteligência que durou semanas, os Investigadores da Divisão de Homicídios identificaram na tarde desta segunda-feira (3), o aparelho celular da estudante brasileira Erika de Lima Corte, 29, que foi morta a golpes de punhal no mês passado em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
O celular havia sumido no dia do crime e estava com uma pessoa que relatou ter comprado de outro homem por 1 mil guaranis – equivalente a R$ 70. Eles foram encaminhados a sede da Divisão de Homicídios para dar explicações.
O primeiro comprador, relatou que adquiriu o aparelho do eletricista Cristopher Andrés Romero Irala, 27, que está preso acusado de ser o principal suspeito de matar Erika. Ele afirmou que desconhecia o fato do celular ser da estudante e comprou após ingerir bebidas alcoólicas com vários amigos na linha de fronteira com Ponta Porã. Os dois homens viraram peças-chaves para a polícia concluir o caso.
Erika foi encontrada morta no quarto da residência onde morava com outra estudante. Ele apresentava sinais de tortura com várias perfurações provavelmente causadas por uma arma branca, como uma faca ou punhal. Erika era filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia (MT), cidade onde foi enterrada e estava no Paraguai para cursar Medicina.
Para a polícia, o eletricista conheceu Erika durante um serviço na residência vizinha a dela. Depois, passou a sediar a mesma. Câmeras de segurança de uma conveniência próxima a residência onde a estudante morava mostraram que o acusado comprou o pote de sorvete encontrado no local do crime. Ele foi preso no dia 22 de agosto na casa do irmão, em Concepción.