Os membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) assumiram o controle do Centro de Reabilitação Social de Itapúa, no Paraguai. Eles fizeram outros presos e agentes penitenciários foram ameaçados e feitos reféns, sendo um dos reféns o chefe de segurança do centro, que fica no distrito de Cambyretá.
Conforme as informações do jornal paraguaio La Nación, há indícios que houve disparos dentro do presídio e que um funcionário foi feito refém pelos criminosos e três integrantes do PCC teriam fugido. A polícia teria cercado o veículo em que eles escaparam.
O PCC tem grande atuação no Paraguai e disputa áreas com o Comando Vermelho. O governo paraguaio calcula que 400 integrantes dos dois grupos estão cumprindo condenação nas prisões do país.
Uma gravação de áudio divulgada pelas redes sociais pedia ajuda para conter o ataque. Em outro áudio, um dos agentes penitenciários pede a assistência imediata de oficiais da área de Encarnación, pois um dos companheiros foi ferido com uma faca.
No Paraguai há um grande números de presos brasileiros, motivos que fez o governo paraguaio acelerar os processos de extradição dos integrantes das duas quadrilhas ao Brasil, principalmente após que Marcelo Piloto, executou uma jovem dentro da cela.