Após serem detidos com passaportes falsos no Paraguai o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão tiveram a prisão preventiva decretada neste sábado (07), o promotor Osmar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva, alegando "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos". Nesta quinta, o Ministério Público decidiu não apresentar denúncia contra Ronaldinho e seu irmão, porém no dia seguinte, porém, o caso deu uma reviravolta.
- Saiba mais
- Ronaldinho Gaúcho é preso com passaporte falso
- Ronaldinho admite erro e não será acusado pelo Paraguai
Inicialmente, havia a informação de que os dois estavam livres para sair do Paraguai e voltar ao Brasil. No entanto, eles foram presos na noite de quinta-feira e encaminhados para passar uma noite na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, considerado de segurança máxima.
Além dos irmãos a Justiça Paraguai emitiu um mandado de prisão contra a empresária Dália Lópes, 48 anos, presidente da Angelic Fraternity Foundation, responsável por levar o ex-jogador.
Caso
Depois de serem detidos com passaporte falsos e não serem acusados pelo Ministerio Público os irmãos prestaram um depoimento à Justiça e, durante essa audiência, o juiz Mirko Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que os dois irmãos continuassem sob investigação das autoridades paraguaias. A prisão preventiva pode durar até seis meses.