Terça-feira, 23 de Abril de 2024


Polícia Domingo, 02 de Maio de 2021, 08:43 - A | A

Domingo, 02 de Maio de 2021, 08h:43 - A | A

Investigação

Líder de facção criminosa foragido é preso em Paranhos

Localização foi por meio de uma ação conjunta das polícias do Estado e do DF

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/PCMS

Líder de facção criminosa foragido é preso em Paranhos

Wilian Peres Rodrigues

Ação conjunta entres as Polícias Civis do Mato Grosso do Sul e Distrito Federal resultou na prisão de Wilian Peres Rodrigues, conhecido como Wilinha, chefe de uma facção criminosa. A prisão foi feita nesta sexta-feira (30), na cidade de Paranhos.

Ele estava foragido desde 2019 e há cerca de 20 dias, a Polícia Civil do DF solicitou apoio à PCMS, para efetuar a prisão do foragido. Segundo a Policia Civil, contra  Wilinha havia quatro mandados de prisão preventiva expedidos pela justiça do Distrito Federal. A organização criminosa a qual o criminoso faz parte é responsável por diversos homicídios, tráfico de drogas e de armas, além de lavagem de dinheiro.

Divulgação/PCMS

Líder de facção criminosa foragido é preso em Paranhos

Wilian Peres Rodrigues


O levantamento realizado pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul apontou o local em que Wilinha se encontrava e o período em que o mesmo estaria na residência. Ele foi preso em uma ação conjunta que envolveu o Setor de Inteligência, Garras  - Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro e policiais da Decor/DF, e não reagiu a ação policial.

Na casa, os policiais encontraram uma pistola calibre 9 mm, com carregador estendido e grande quantidade de munições. Conforme apuração, o grupo utiliza pistolas de grosso calibre, com acessórios que aumentam o poder de fogo, como seletor de rajadas e carregadores estendidos. Parte desse material foi apreendido, com membros da organização, em janeiro deste ano.

A investigação aponta ainda que Wilian Peres Rodrigues passou por algumas cidades do Brasil até se estabelecer na fronteira entre Brasil e Paraguai. A suspeita é de que, de lá, ele enviava drogas e armas para o grupo, no Distrito Federal.

Comente esta notícia