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Sexta-feira, 06 de Março de 2020, 08h:35

Ronaldinho admite erro e não será acusado pelo Paraguai

Ex-jogador, irmão e empresário passaram por audiência de custodia onde será decido o ‘castigo’

Elaine Silva
Capital News

 

Divulgação/ABC Color

Ronaldinho Gaúcho é preso com passaporte falso

Ex-jogador estava no país a compromisso comerciais

Ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, preso no Paraguai, junto com seu irmão e empresário por apresentar passaporte falso para tentar entrar no país, não será acusado pela promotoria do país vizinho.Gaúcho admitiu a prática do crime de utilização de documentação falsa, mas a promotoria considerou que eles foram enganados e solicitou a aplicação do “critério de oportunidade”.

 

O final do caso acontecerá nesta nesta sexta-feira (06) em um audiência de custódia, onde os promotores devem sugerir que Ronaldinho e o irmão paguem multas e prestem serviços sociais no Paraguai para que só então sejam liberados.

 

Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público do Paraguai a promotoria paraguaia afirmou que eles foram “enganados em sua boa-fé” e por isso decidiu não apresentar uma acusação contra os envolvidos.  “Vamos acusar várias pessoas por fatos diferentes pela prova documental, assim como por associação criminosa. A investigação ainda está aberta. O senhor Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, forneceu vários dados relevantes para a investigação e eles foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias”, disse o promotor Federico Delfino, sobre o pedido do Ministério Público para deixar livre do processo os ex-jogadores.

 

Por outro lado, foram imputados o empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lima e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero. Em nome das duas mulheres que habitam um dos bairros mais pobres de Assunção, foram emitidos passaportes, que mais tarde foram adulterados para acrescentar os dados de Ronaldinho e seu irmão. Procuradoria solicitou a prisão preventiva de Sousa Lira, que é acusado especificamente pela produção de documentos falsos, entre outros crimes. Há também pessoas e funcionários públicos na mira do MP paraguaio.