Deurico Ramos/Capital News
Superintendente Cleo Mazzoti
As fraudes nas licitações através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tiveram contratos que chegou a R$ 24 milhões. A investigação da Polícia Federal com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) mostraram que o prejuízo foi de cerca de R$ 1,8 milhão.
Crime foi descoberto após uma denúncia feita contra uma empresa que fornecia resma de papel a um órgão federal. O material fornecido era produto de descaminho, que a empresa trazia do Paraguai com preço bem abaixo do valor do mercado, conforme o delegado da PF Cléo Mazotti.
Segundo as investigações a prefeitura criava cláusulas para que dificultasse a participação de outras empresas no processo licitatório, sendo que apenas uma empresa ganhasse todas as licitações. Com a deflagração da operação vários documentos foram apreendidos durante o cumprimento dos 28 mandados de busca e apreensão e também cerca de R$ 50 mil.
Operação
Investigações que apuram irregularidade nas licitações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), nas Prefeituras de Ponta Porã e Amambai, estão sendo investigada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (6).
Com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU),a Operação Tembi`u tem cumpre 28 mandados de busca e apreensão. Participaram da deflagração aproximadamente 80 Policiais Federais, além de servidores da Controladoria Geral da União. A ação contou com o apoio logístico do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro.
Nome
A operação foi batizada “Tembi`u”, que significa “comida” no idioma guarani, uma vez que a investigação diz respeito ao fornecimento de alimentos em cidades da região fronteiriça.