Edemir Rodrigues/ Portal MS
Obra emblemática saiu do papel e deixou de ser apenas uma construção para, enfim, levar saúde à população.
Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, concluiu a obra do Hospital do Trauma, a qual estava mais de 20 anos estagnado, com a obra inacabada.
Criado na década de 90, o projeto passou por várias alterações. No início, a unidade abrigaria uma maternidade e depois seria uma extensão da Santa Casa. Somente em 2005 decidiu-se construir um hospital especializado em trauma. O grande problema é que a obra ficou parada por 21 anos.
O Governo do Estado retomou a obra, em 2016, em parceria com o Governo Federal e Prefeitura. Um aporte para a unidade foi liberado no valor de R$ 8,4 milhões, recursos empregados pelo Governo do Estado (R$ 1,6 milhão), Ministério da Saúde (R$ 2,5 milhões), Prefeitura de Campo Grande (R$ 3,2 milhões) e Associação Beneficente de Campo Grande (R$ 890 mil).
Com o objetivo de reestruturar o sistema de saúde de Mato Grosso do Sul, a conclusão e entrega da unidade, aconteceu em 2018, foi um dos compromissos da gestão do governador Reinaldo Azambuja . Além do repasse para a obra, o Governo do Estado investiu R$ 12 milhões na aquisição de equipamentos e mobiliários para o hospital.
Edemir Rodrigues/ Portal MS
Após uma queda de bicicleta, o aeroviário Elcener Martins, 30 anos, quebrou o cotovelo a caminho do trabalho e enquanto aguarda cirurgia para colocar uma placa, Elcener faz exercícios de fisioterapia de prevenção, como bicicleta.
A Santa Casa de Campo Grande é referência no tratamento de alta e média complexidade destinado, principalmente, às pessoas que sofrem acidentes de trânsito, a unidade do Trauma foi construída anexa ao prédio do hospital.
A previsão é que o Hospital do Trauma, unidade de urgência e emergência, realize anualmente 10 mil internações, nove mil cirurgias e 10 mil consultas. Com 110 leitos, sendo 10 deles de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) adulto, o Hospital do Trauma foi construído para ser referência em ortopedia e politraumatismo em Mato Grosso do Sul e, além disso, desafogar o sistema, já que o trauma é uma das grandes demandas hospitalares. Dos 100 leitos, 82 já estão ativos.