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Cotidiano Quinta-feira, 20 de Maio de 2021, 18:39 - A | A

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Reivindicação

Profissionais de enfermagem reivindicam reajuste salarial

Salário pago aos servidores é o menor do Estado

Lethycia Anjos
Capital News

Divulgação/Assessoria

Profissionais de enfermagem reivindicam reajuste salarial

Hospital Dr. José Simone Netto, de Ponta Porã

Grupo formado por 181 profissionais de Enfermagem que atuam no Hospital Dr. José Simone Netto, em Ponta Porã, enfrentam incertezas salariais em meio a pandemia da Covid-19. Conforme os profissionais, o salário pago é a menor remuneração do Estado, a maioria recebe em média mil e quinhentos reais.

 

Após uma série de impasses entre a Organização Social (OS) e Estado, a categoria anunciou uma mobilização que poderá interromper, parcialmente, as atividades no dia 24 de maio, a partir das 13h.

 

O Sindicato dos Trabalhadores na área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul (SIEMS), iniciou as negociações salariais em março deste ano, na ocasião uma pauta foi enviada a administração do hospital com todas as reivindicações dos trabalhadores, com destaque para o reajuste salarial. A primeira reunião entre sindicato laboral e representantes da OS, foi realizada em abril, onde não houve consenso entre as partes, após dez dias os gestores patronais responderam que dependiam de aporte financeiro do Estado para reajustar os salários.

 

Presidente do SIEMS e enfermeiro, Lázaro Santana destaca que o impasse gera incertezas aos profissionais, que além de tudo precisam lidar diariamente com a pandemia da Covid-19. 

 

“A Enfermagem do hospital - que têm prestado um trabalho excepcional no combate ao Covid-19 - agendou assembleia para o dia 17/05, mas, a pedido da OS que afirmou dar respostas quanto ao posicionamento do Estado até o dia 21/05, a categoria decidiu reagendar a Assembleia para o dia 24 de maio, próxima segunda-feira, para deliberar sobre a interrupção parcial das atividades, caso os patronais não apresentem respostas”, ressaltou Lázaro Santana. 

 

O contrato de administração é emitido por meio OS e gerenciado pelo Instituto Acqua, atualmente o hospital atende cerca de 200 mil habitantes de oito municípios da região sul de MS. Conforme o documento, cabe ao governo do estado repassar R$ 269,9 milhões para que ocorra a administração do hospital, contudo o valor mensal repassado é de R$4.499.907,64. Segundo a assessoria, a equipe de enfermagem atende toda a macrorregião de Ponta Porã incluindo pacientes que chegam dos países fronteiriços.

 

 

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