Casal acusado de matar a servidora pública Nathália Alves Correa Baptista, de 27 anos, José Romeiro e Regiane Marcondes Machado foram condenados a 30 anos e 3 meses de prisão, nesta sexta-feira (3), em júri popular. Crime aconteceu no dia 15 de julho de 2019 na cidade de Porto Murtinho.
Nathália foi vista pela última vez na casa de uma amiga, para a qual teria dito que iria em uma pousada de Porto Murtinho, encontrar com José, com quem mantinha um relacionamento. Depois disso, como Nathália não retornou para casa, a família procurou a polícia para denunciar o desaparecimento.
Regiane também mantinha um relacionamento com José, as duas haviam se desentendido meses antes e que no dia em que Nathália desapareceu, ela foi chamada na pousada pelo amante, que era administrador do local, onde já teria encontrado a vítima sem vida.
A acusada afirmou na época que para proteger o amante, ajudou no transporte do corpo para uma residência do Bairro Nossa Senhora Aparecida, em Porto Murtinho, onde foi incinerado, pelo casal, sob forte combustão e por várias horas. As cinzas mortuárias da vítima teriam sido armazenadas em sacos e vasilhames e em seguida jogadas no rio Paraguai, na tentativa de ocultar o crime. O local onde o corpo foi queimado foi concretado, com a construção de uma pequena área de lazer.