ilustração Reprodução
Além da jovem de Ribeirão Preto, outros dois casos estão sendo analisados pela USP
Embora seja rara, a possibilidade de reinfecção pela covid-19 é possível, conforme estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto divulgado na quinta que apontou a recorrência da doença em uma técnica de enfermagem, de 24 anos. Em maio, ela testou positivo, após contato com um colega infectado. Sentiu febre, congestão nasal e leve dor de garganta. Considerada curada, voltou a trabalhar normalmente. Depois de 38 dias sem sintomas, ela se sentiu mal, fez novo teste que deu positivo, teve novos sintomas, mas não chegou a ser internada. "Ao que tudo indica, inclusive o exame sorológico, é que a paciente não desenvolveu anticorpos suficientes quando testou positivo em maio", avalia o professor Fernando Belissimo Rodrigues, que alerta tratar-se de um caso muito raro.
Indagado sobre a possibilidade de resquícios do vírus terem permanecido no organismo da paciente, o professor lembra que, nesses casos, os pacientes não apresentaram sintomas novos, o que não é o caso da jovem de Ribeirão Preto. "Nesse caso, se fosse resquício do vírus, pelo que vem sendo relatado de outros casos no mundo, ela não teria novos sintomas, como a anosmia [olfato prejudicado], por exemplo, muito específico dessa doença e que ela não teve no primeiro teste", diz. O professor lembra que estamos no meio de uma pandemia e ela teve novo contato com indivíduo positivo e, ainda, desenvolveu novos sintomas da doença, portanto, tudo leva a crer se tratar de uma reinfecção. Outros dois casos estão sendo estudados no Hospital das Clínicas de São Paulo. Leia mais aqui no Jornal da USP.
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