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Polícia Quarta-feira, 24 de Março de 2021, 08:05 - A | A

Quarta-feira, 24 de Março de 2021, 08h:05 - A | A

Ação conjunta

Polícia Federal prende cúpula do Primeiro Comando da Capital na Fronteira

Operação foi realizada nesta terça e com apoio da Senad

Elaine Silva
Capital News

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Divulgação/Polícia Federal

Polícia Federal prende cúpula do PCC na Fronteira

Foram 16 pessoas presas na operação

olícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) prenderam nesta terça-feira (23) 16 pessoas suspeitas de integrarem a cúpula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na região de Ponta Porã. Entre os detidos está um homem conhecido como “Bebezão”, que é apontado como um dos líderes da facção criminosa e possui mandado de prisão desde 06 de fevereiro deste ano, em consequência de investigações sobre tráfico de armas e drogas no âmbito da Operação Empossados, um desdobramento da Operação Exílio.

No local foram apreendidos diversos fuzis e munições de grosso calibre. Esta é a segunda fase da Operação Fronteira Segura, que tem como objetivo desarticular organização criminosa vinculada ao PCC, atuante no tráfico internacional de drogas e de armas de fogo, a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai.

Segundo a Polícia Federal, no transcorrer das investigações descobriu-se que apesar de terem sofrido perdas significativas, em razão da deflagração da Operação Exílio, a facção criminosa estava se reestruturando para continuar a desempenhar sua influência.

Foram presos: Weslley Neres dos Santos,  Bruno César Pereira,  Alfredo Giménez Lorrea, Bruno Rafael Porto de Oliveira,  Maxlese Rodrigues e Wilian Meira, são os brasileiros. Já os paraguaios são: Yoni Gómez Giménez, Benigno Jara Álvarez, Jonathan Rodrigo Ramírez Alvarez, Nelson Gustavo Amarilla Elizeche, Pedro Pablo Gauto,  Rodrigo Ariel Acosta, Sergio Gómez Giménez e Vicente Silva Cristaldo.

"Bebezão"
Weslley Neres dos Santos, 35 anos, conhecido como “Bebezão”, considerado o novo chefe do PCC no Paraguai, tinha trânsito livre na fronteira. Com documentos falsos ele se passava como estudante de medicina de Pedro Juan Caballero e também de Ciudad del Este, onde apresentava com registros diferentes, nos cursos de medicina oferecidos nas filiais das duas cidades.

 

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