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Polícia Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 09:27 - A | A

Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 09h:27 - A | A

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Após execução, boato é que PCC mandou matar um policial em cada cidade do Estado

Laura Holsback
Capital News

Após a execução do investigador Wescley Vasconcelos, ocorrida na tarde desta terça-feira (6), em Ponta Porã, policiais estão em alerta. Informação que circula entre os servidores da segurança pública é de que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) teria ordenado a morte de um policial por cidade, em Mato Grosso do Sul.

Divulgação

Policial Civil é executado a tiros de fuzil

Wescley atuava como investigador do SIG

 

Áudio enviado à reportagem do Capital News revela um policial alertando aos demais. “Atenção redobrada. Ordem partiu do PCC. Parece que é para fazer um policial. Não interessa se é da Polícia Militar ou da Polícia Civil, de cada cidade do Estado. Vamos ficar atentos”, diz a gravação. 

 

A promessa teria sido descoberta depois da interceptação de um criminoso no estado de Goiás que seria integrante da facção e teria revelado o plano. Os assassinatos eram para ser praticados em sequência, entre 1º e 10 de março. Após a morte do investigador em MS, a segurança no estado de Goiás também teria sido reforçada. 

 

Um segundo áudio de suposto policial que estaria nas investigações confirma emboscada. “Foi emboscada, galera. Não foi nada acidental, foi direcionado”. 

 

O caso

O policial civil Wescley Vasconcelos foi executado a tiros de fuzil em plena luz. O crime ocorreu por volta das 17h20min na a rua Campo Grande esquina com a rua Tuiuti, Vila Reno, em Ponta Porã. 

 

Dois homens que estavam em um Civic encostaram na viatura descaracterizada que Wescley dirigia  e o executaram com vários disparos de Fuzis AK 47 e 7.62. Ele estava com uma estagiária ao lado que também foi baleada, mas não corre risco de morte. Ela foi socorrida e segue internada no Hospital Regional.  

 

Equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras); Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH), Grupo de Operações Especiais (GOE) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), estão empenhadas na investigação.

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